UMA ESTÓRIA A DOIS (Menage à trois)

UMA ESTÓRIA A DOIS (Menage à trois)

Arranjamo-nos e fomos para a noite de Lisboa como já é habitual. Adoro o cheiro da noite, faz-me sentir livre e afasta-me dos problemas e responsabilidades que ocupam boa parte dos meus dias. Abro o vidro do carro e encho os pulmões de ar, sinto um aperto no estômago e a adrenalina começa a fluir, lá vamos nós para mais uma noite que promete ser quente. Uma noite só nossa, onde não há lugar para conversas chatas, que me levam de volta à realidade enfadonha que é a vida.

Não sou infeliz, nem considero a minha vida a coisa mais chata do mundo, mas as relações pessoais cansam-me, as pessoas cansam-me e as merdas que nos ocupam mais de metade do dia cansam-me. E é assim que nos evadimos, juntos, sempre juntos, sem que um ocupe o espaço do outro, porque fazemos parte um do outro.

Queria ir dançar, beber uns copos, como se tivesse vinte e poucos outra vez. Porém, com a experiência de vida de hoje e naturalmente, junto daquele que fez com que tudo fizesse sentido. Entrámos e fomos para o bar, pedimos o habitual e eu fui dançar. Ele deixou-se ficar encostado ao bar a olhar para mim e a observar tudo à nossa volta. As nossas noites eram sempre um jogo, que podia levar-nos onde quiséssemos.

Percebi de imediato que o jogo tinha começado. Virei-me de costas e lá estava ele a olhar para mim, sorri e ele sorriu de volta. Avancei na sua direcção e ele beijou-me como se nos conhecêssemos de outras andanças. Foi bom e era a primeira vez que engatávamos um homem e isso excitou-me. Tinha chegado o momento de lhe fazer uma proposta indecente, que foi recebida com alguma surpresa. Ele não sabia que eu estava acompanhada e isso fez com que ficasse um pouco envergonhado. Indiquei-lhe a minha “cara-metade”, que o saudou à distância, com um leve sorriso.

Fomos até ao nosso refúgio, um espaço meu e dele, onde damos “asas” às nossas maiores fantasias. Ele estava nervoso e isso era bom, gostamos de tirar as pessoas da sua zona de conforto, dá-nos pica. Avancei para ele e senti-o a tremer ligeiramente. Envolvi-o num beijo e passei as minhas mãos pelo seu corpo, constatando que estava duro. O meu à vontade fez com que ele relaxasse. A minha “cara-metade” sentou-se numa poltrona e ficou a ver.

Despi-o lentamente e ele confidenciou-me que nunca tinha estado numa brincadeira destas, sorri e disse-lhe que já tinha percebido isso. Beijei-o e sussurrei ao seu ouvido, “Vai tudo correr bem.”. Comecei por lhe beijar o pescoço e vagarosamente fui descendo, lambendo os seus mamilos e roçando o meu corpo no dele, agarrei o seu membro e ele suspirou. Realmente tínhamos feito uma boa escolha (pelo menos até ao momento). Ajoelhei-me e olhei para o meu outro eu, que estava deliciado, mas sem pressa para se juntar à festa. Afinal, hoje tínhamos tempo.

Passei a língua na glande e a respiração dele ficou mais ofegante, devagar introduzi-o todo na boca e ele gemeu. Encharquei-o com saliva e chupei-o durante bastante tempo, sempre com os olhos postos nos dele… Ele pediu que parasse, estava quase e não queria que fosse já. Levantei-me e mais uma vez beijei-o. Deitei-me na cama, abri as pernas e acariciei o meu clitóris, ele soube exactamente o que tinha de fazer. Olhei mais uma vez para a poltrona, ele estava nu e agarrava o seu membro duro, para me mostrar o quão excitado estava e aquilo ainda me excitou mais.

À medida que o meu clímax se aproximava, mais ele se masturbava, friccionando-o com força e com mais velocidade. O meu corpo reagiu com espasmos e fiquei momentaneamente sem controlo, gemi alto e ele gemeu comigo… Sujou o chão com o seu esperma e estava extasiado com tudo o que acabara de acontecer. Coloquei um preservativo no nosso engate e posicionei-me de quatro, ele penetrou-me e fodeu-me como eu gosto de ser fodida. Olhei para o meu outro eu, que estava novamente duro e gemi de prazer enquanto levava com ele.

Mandei-o parar e pedi que se deitasse na cama, abri-lhe as pernas e acariciei-lhe o ânus. Ele gostou. Coloquei lubrificante na mão e introduzi um dedo. Vagarosamente, retirei-o e voltei a meter, até ele relaxar totalmente. Ele pediu-me um segundo dedo, perguntei se era a primeira vez e não era. Decidi então, que iriamos passar a algo mais ousado.

Peguei no “strap-on” (ele consentiu), coloquei-o e apliquei muito lubrificante. Gentilmente pressionei o dildo contra o seu ânus e ele suspirou. Introduzi-o cuidadosamente, enquanto lhe acariciava o pénis. Ele relaxou e pediu-me que o fodesse. Fiquei deliciada com aquele momento, principalmente porque lhe estava a dar imenso prazer. Porém, faltava uma coisa para a noite ser perfeita. Enquanto o fodia, perguntei se queria um a sério e ele disse que sim. Senti uma contração no baixo-ventre e um leve espasmo na minha vagina.

Pedi que se colocasse de quatro e olhei para Ele, tinha chegado o momento de se juntar à festa. Coloquei-lhe o preservativo e senti novamente a minha vagina a contrair-se, só de pensar no que iria assistir de seguida. Apliquei mais lubrificante e deitei-me na cama a observar a cena. Ele não foi nada meigo, introduziu-o sem grande cerimónia, afinal os preliminares já tinham sido feitos. Fodeu-o com força, fazendo com que o outro gemesse cada vez mais alto e quanto mais o outro gemia, mais ele era bruto. Estava com cara de cabrão, como se tivesse dominado a presa e de facto tinha. Esse era o jogo: levar os outros à loucura e satisfazer os nossos desejos mais íntimos.

Não demorou muito até o nosso engate chegar ao orgasmo. Gritou e agarrou com toda a força os lençóis da cama, enquanto o prazer tomava conta do seu corpo. Ofegante e sem forças, deitou-se em cima da cama a olhar para o tecto. Estava extático com o que tinha acontecido. Sabíamos que já tinha tido sexo anal (ou pelo menos umas brincadeiras), mas naquele momento, soubemos que nunca tinha chegado ao orgasmo.

Deitei-me de barriga para cima e a minha “cara-metade” tirou o preservativo, ao mesmo tempo que se aproximava de mim. Coloquei as minhas pernas para cima e apoiei-as nos seus ombros, entrelaçando os pés atrás do seu pescoço. Entrou dentro de mim e por um breve momento olhou-me com um amor imenso. Sorri e ele fodeu-me, sempre com os olhos postos nos meus. Estávamos ambos muito excitados e o orgasmo veio sem demoras. Encharquei-o com os meus líquidos e gemi de prazer, fazendo com que ele me acompanhasse mais uma vez no meu orgasmo.

Posted on 2018-02-24 ESTÓRIAS 0 7688

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